sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Não existe felicidade antes das 10:00 da manhã.
Definitivamente.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Intuição.

Me acompanha um pressentimento que, daqui há 30 anos, olhando para esse universo de esperanças multicoloridas em que me encontro agora, direi:
"estes foram os melhores anos da minha vida."

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Lúdico.

Sonhei que era Dorothy.
E Belo Horizonte era Oz.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Das vontades.

Você quis voltar a morar com seus pais.
Você quis poder passar mais tempo com seu sobrinho.
Depois quis um aumento de salário e passar naqueles 5 exames finais que pegou em um semestre de uma só vez na faculdade.
Daí inventou querer um novo emprego que te levasse pra morar na capital.

- Moça, acho melhor tomar cuidado com o que deseja.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Bom dia tristeza.

"ou bem você tem uma esperança e então age; ou bem você não tem nenhuma e então renuncia"

Ficaram as canções e você não ficou.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Made in Governador Valadares.




Não é segredo para ninguém meu caso de amor e ódio com Governador Valadares, mas hoje, excepcionalmente, vou baixar a guarda e me curvar diante de dois talentos da Capital Mundial do Voo Livre (mais conhecida como a cidade em que A Grande Família passa suas férias).
O primeiro pra ouvir ler: Marcelo Rocha, músico e escritor abençoado com uma grande sensibilidade diante da vida.

"da bala doce

vez em quando
a vó enchia as mãos de bala
num gesto de vó
em deixar o neto contente

confesso que mais doce que todas as balas
só o jeito dela dizer
é de coração
é de coração"
www.blogdomarcelorocha.blogspot.com


O segundo pra se usar: as bolsas e carteiras da Marlucinha, estas das fotos. Pra quem gosta de cores, flores e muita delicadeza.
Olhadelas e compras por aqui:
www.elo7.com.br/userProfile.do?command=showUserProfile&webCode=19764

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Eu sei que vou te amar.

- Ai amor. Com seu braço aí não consigo dormir!
- Mas eu gosto.
Ele gostava. Ela não conseguia dormir, mas ele gostava de dormir assim, abraçado. Pra quê dormir? Se quando ela dormia, só fazia apressar a hora de ir.
- Vem cá, olha pra mim.
- Fala.
- Se eu for estudar fora do país você me espera?
- Não.
Nem pensou naquele "não". Disse no ato, com aquele tom arrogante que ela tinha. Nunca havia pensado em esperas, disse o não por pura implicância. Depois disso, uma briga rápida e uma acusação chorosa de que ele arrumaria uma européia por lá.
- Eu não vou arrumar nenhuma européia, nem outra mulher nenhuma. Porque você pra mim é única, é só você que eu quero e vc sabe por que isso?
- ...
- Sabe?
- Não, não sei.
- Porque eu te amo. Não queria te dizer isso mas eu amo. Você me ama? Ama? Me diz?
Ela amava. Mas achava tão precipitado... Tão clichê dizer aquilo. E por ter sido surpreendida, confessou.
Por já estar tão exposto e não ter mais o que esconder, levantou-se da cama e com o violão em punho, deu a ela a declaração final, o hino eterno dos amantes, a melodia mais cantada pelos apaixonados.
Ali, aos pés da cama, tocando aquela música, ela se deu conta do homem bonito que ele era. Olhou pela janela escancarada a cidade cheia de luzes e sentiu que em algum dia sonhara exatamente com aquele momento e pensou que não merecia. Uma brisa gelada entrou no quarto, e ela deitou no braço dele. Como ele gostava.
O dia amanhecia em Ouro Preto.
Era Sábado de Aleluia.


quarta-feira, 8 de abril de 2009

sexta-feira, 27 de março de 2009

Da natureza de Dona Flor (e da minha também)

" - Minha comadre, seu anjo da guarda é Oxum [...]". E como Flor indagasse como era esse Oxum, Dionísia lhe explica:

- Pois eu lhe digo que é o orixá dos rios; uma senhora de semblante muito calmo e vive em sua casa retirada, parecendo a própria mansidão. Mas vai se reparar, é uma faceira, cheia de melindre e dengue; por fora água parada, por dentro um pé de vento. Basta lhe dizer minha comadre, que essa enganadeira foi casada com Oxóssi e com Xangô, e, sendo das águas, vive consumida em fogo.

Jorge Amado, Dona Flor e seus dois maridos, p. 249














segunda-feira, 23 de março de 2009


As águas de março fecharam o verão e trouxeram (levaram embora também) muitas coisas e gentes. Foi um verão bonito. Não se pode negar.

Lendo aª : Dona Flor e seus dois maridos do Jorge Amado, e ficando arrepiada cada vez que abro o livro e me espanto com tanta sensualidade, tempero e devoção de Dona Flor.

Ouvindo ♪ : SIM da Vanessa da Mata, e alimentando o coração com a doçura e a pimenta de um amor novo.





Foto : www.thecherryblossomgirl.com

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Da Coragem (ou da ausência dela)

"Seu coração disse pra sua cabeça, vá, e sua cabeça disse pra sua coragem, vou, e sua coragem respondeu, vou nada, mas sua boca não ouviu e beijou."

(adriana falcão)

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

De mim.

Uma senhora num corpo de moça.